O capital humano é o principal ativo de sua empresa. No fim das contas, os colaboradores são os responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de um negócio. Por isso, um planejamento estratégico de cargos e salários tem uma função fundamental dentro de qualquer empresa. Neste texto, iremos falar mais sobre gestão de cargos e salários.
Está interessado neste assunto? Acompanhe o nosso post até o fim para entender mais!
O que é Gestão de Cargos e Salários?
Quais são os cargos de sua empresa, que funções eles são responsáveis por desempenhar e quanto vale o trabalho de cada um de seus profissionais? Esta pergunta parece fácil de responder, mas vemos na prática que o dia a dia torna as relações de trabalho mais complexas do que podem aparentar no primeiro momento.
Especialmente em empresas com grandes equipes, com alto número de funcionários e uma grande variedade de cargos. Na gestão destes recursos humanos, existem três principais desafios:
- Dividir a empresa em cargos na medida certa, nem a mais, nem a menos
- Saber a hora certa de contratar ou demitir
- Estabelecer salários justos, e dentro da média do mercado, para toda a equipe
Cargos e hierarquias: um cuidado estratégico
À medida que a empresa expande o seu pessoal, torna-se necessário criar um organograma detalhado e hierarquizado dos colaboradores. Nesse momento, as empresas criam cargos de acordo com suas necessidades e as características do modelo de negócio pelo qual operam.
Aqui existem dois detalhes muito importantes. O primeiro é a quantidade de cargos a serem criados: a empresa não pode ter cargos insuficientes, sob o risco de tornar a operação ineficiente, concentrando muitas atividades na mão de profissionais generalistas. Porém, também não pode ter cargos demais, tornando o organograma desnecessariamente complicado, caindo no risco de contratar profissionais redundantes, deixar colaboradores ociosos e elevar os custos com folha de pagamento.
Além disso, também existe a questão da hierarquia dos cargos. Uma hierarquia precisa fazer sentido para o seu empreendimento. Não existe regra de ouro nesse caso. Algumas empresas gostam de hierarquias mais tradicionais, outras são mais flexíveis e colocam o líder quase no mesmo nível de seus liderados, corporativamente falando.
Quando e quanto contratar e demitir?
Contratações e demissões são parte inevitável da realidade de qualquer empresa. Mas o que ela tem a ver com a gestão de cargos? Bem, existe relação porque muitas vezes os empreendimentos contratam e demitem não apenas graças ao desempenho dos seus profissionais, mas pela expansão (ou a contração) da equipe. Isso implica em um amplo planejamento estratégico.
Uma empresa que está tendo bons resultados pode decidir expandir suas operações e aumentar a equipe. Isso, naturalmente, exige um estudo de criação de casos, o potencial operacional destes novos profissionais e qual será o impacto financeiro que cada um destes colaboradores recém-chegados terá para a empresa.
Da mesma forma, em períodos de dificuldade financeira, alguns cargos podem ter que ser sacrificados para que se mantenha a saúde econômica do negócio, evitando a insolvência. Uma boa gestão de cargos e salários permitirá aos gestores selecionar os colaboradores cujo desligamento terão menos impacto negativo para a empresa, tanto por seu desempenho, como por sua posição na cadeia organizacional.
Salários justos, atrativos e de acordo com o mercado
Sem dúvida, um dos maiores desafios nos recursos humanos é estabelecer um salário justo para todos os colaboradores. Em uma equipe múltipla, com vários profissionais de diferentes formações e níveis hierárquicos, são precisos alguns cálculos e outros fatores também devem ser considerados.
É importante que os salários dos seus colaboradores sejam estipulados em equilíbrio interno e externo. Internamente, os salários precisam fazer sentido na hierarquia de cargos da companhia, bem como estar alinhado com o que a empresa pode pagar. Um salário muito baixo pode levar bons profissionais a buscarem novas oportunidades na concorrência. Um salário muito alto pode comprometer o seu orçamento.
É muito importante também que os salários dos funcionários estejam equilibrados com o que o mercado costuma pagar a cargos semelhantes. Assim, a sua empresa torna-se mais competitiva. É fundamental também pagar a funcionários uma remuneração que esteja em concordância com o cargo que desempenha. Muitas profissões possuem pisos salariais estipulados por lei ou acordo coletivo. O não cumprimento do piso pode trazer problemas trabalhistas para sua empresa na Justiça.
Outro detalhe que é vale ressaltar é a definição de uma política de salários que seja conhecida por todos. Ou seja, que a empresa deixe bem claro porque cada cargo tem sua respectiva remuneração, quais são os cálculos de reajuste e como são calculadas as comissões e bonificações, quando houver. Sem essa clareza, os colaboradores podem ter a sensação que alguns funcionários estão sendo beneficiados em detrimento de outros, criando problemas de ordem interna.
Benefícios para funcionários: um investimento possível
Os benefícios podem ser um bom investimento da empresa em seus colaboradores. Vale-transporte, refeição ou alimentação são um ponto que os trabalhadores costumam considerar na hora de escolher onde trabalhar. Um conjunto de benefícios mais amplo e flexível também é percebido como um diferencial para que os profissionais sejam mais empenhados e mantenham a sua jornada na empresa por mais tempo.
O mesmo vale para o plano de saúde e o plano odontológico, com a diferença que estes dois benefícios têm ainda a vantagem de ajudar a cuidar da integridade física dos seus colaboradores, para que possam ter o melhor desempenho possível no trabalho.
Como todos os aspectos relacionados à gestão de cargos e salários, o potencial de lucro e os custos dos benefícios trabalhistas também devem ser levados em conta, de forma que a empresa mantenha uma competitividade financeira e ainda estimule seus colaboradores a ser mais motivados.
Conclusão
A gestão de cargos e salários envolve uma série de práticas que ajudam o seu empreendimento a superar os desafios relacionados à manutenção de qualidade no capital humano. É uma atividade de fundamental importância estratégica, por isso não pode nunca ser negligenciada por qualquer empresa.