Períodos de crise afetam a economia global, familiar e atingem em cheio as empresas de pequeno, médio ou grande porte, startups, ONGs ou estatais. Sejam com quedas no faturamento, diminuição do fluxo de clientes e redução do volume de vendas ou desiquilíbrio financeiro.
São muitos os desafios e as dúvidas para dirigentes, gestores e empreendedores, mas uma coisa é certa: atravessar períodos de turbulência e incertezas exige o investimento em uma Gestão Financeira eficiente e organizada.
É aqui que entram em cena elementos como:
- Planejamento;
- Controle das finanças, contas a pagar e receber;
- Gerenciamento inteligente de dados;
- Adoção de ferramentas tecnológicas apropriadas;
- Readequações de rotinas e despesas.
Como são diversas as dificuldades, mas também as possibilidades, reunimos 6 dicas para ajudar a manter o financeiro da sua empresa saudável em tempos de crise.
1. Informação é poder
Em momentos de crise, a informação torna-se uma ferramenta ainda mais poderosa. Portanto, dados confiáveis sobre o plano econômico geral e o âmbito corporativo devem constituir a base para qualquer ação, planejamento ou tomada de decisão.
Por um lado, é necessário pesquisar e manter-se atualizado sobre o cenário da crise, monitorar as mudanças no quadro econômico, acompanhar informações sobre:
- Inflação;
- Juros;
- Câmbio;
- Políticas governamentais.
Por outro lado, tão importante quando o conhecimento da situação mais ampla é a compreensão do panorama financeiro da empresa diante dessas circunstâncias atípicas. Então, dedique um tempo à seguinte questão: qual o diagnóstico financeiro do seu negócio?
Para traçar esse cenário, é fundamental contar com registros exatos, dados precisos e uma rotina de atualização frequente. Lembre-se de que a confiabilidade dos números depende de sua organização e transparência.
Planilhas aleatórias e anotações em cadernos não vão gerar informações de qualidade que podem ser interpretadas e analisadas. Sem dados confiáveis para subsidiar as tomadas de decisão, fica muito mais difícil atuar com a agilidade exigida por contextos de instabilidade.
2. Planejamento, mesmo durante a crise
Com a disponibilidade de informações e a análise financeira concluída, surge um verbo que muitos esquecem em tempos de crise: planejar. Em outras palavras, nada de sair por aí apagando incêndios e esquecer o planejamento estratégico.
Um primeiro passo é avaliar os impactos atuais da crise, de que forma já afetou sua organização e quais repercussões podem ainda estar por vir. A previsão de cenários possíveis e a elaboração andriol only cycle cycle solo de planos de ação de acordo com cada um deles diminuirá o tempo de resposta.
Planos podem contemplar, por exemplo:
- Reorganização de processos e prioridades, de acordo com os desafios impostos;
- Readequação de metas e datas para seu cumprimento;
- Projeção de receitas a curto, médio e longo prazo.
Esse também pode ser um bom momento para olhar para trás e buscar soluções no passado. Sua empresa já enfrentou uma crise anteriormente? Como a experiência pode servir de aprendizado e quais ações contribuíram de forma positiva para reverter a situação na época?
3. Controle financeiro e fluxo de caixa
Manter o financeiro saudável mesmo durante a crise demanda um controle rígido e cuidadoso das finanças. Isso inclui o aprimoramento e, se necessário, a adaptação das ferramentas de controle de todas as atividades financeiras da empresa.
Mais do que nunca, será relevante contar com instrumentos eficientes, definir e monitorar indicadores de desempenho, instituir e cumprir rotinas e protocolos que favoreçam o acompanhamento minucioso dos recursos que entram e saem.
Nesse ponto, o fluxo de caixa ocupa um lugar de destaque, já que o instrumento de gestão permite o controle periódico das movimentações financeiras, ajudando a evitar desequilíbrios inesperados.
Esta etapa gerencial considera valores como:
- Despesas fixas e variáveis;
- Saídas e recebimentos;
- Contas a pagar e a receber;
- Folhas de pagamento;
- Gastos e saldos futuros.
Essas informações contribuem para acompanhar de perto a sustentabilidade da organização.
4. Readequação de custos e despesas
Informações de qualidade e controle financeiro irão subsidiar as definições sobre possíveis readequações do orçamento corporativo, a partir da redução de custos não essenciais e ajustes das despesas.
Antes de cortar gastos, é fundamental estudar as alternativas e priorizar o uso estratégico de recursos. É o momento de identificar processos que têm gerado prejuízo, realinhar acordos com fornecedores, repensar contratos, rever questões tributárias, renegociar prazos e valores de dívidas.
Se a ideia é avaliar oportunidades de crédito, a sugestão é ter cautela na aquisição de empréstimos e financiamentos, bem como na realização de investimentos extras. Planejamento e assertividade são cruciais na hora da decisão.
5. Inovação tecnológica como aliada
Muitos dos processos e tarefas citados até aqui demandam tempo, disciplina e conhecimento especializado. Mas eles podem ser otimizados com a incorporação de inovações tecnológicas para colaborar com a administração financeira da organização.
São softwares operacionais e sistemas de alto desempenho para apoiar a gestão contábil e fiscal e financeira, simplificando as tarefas do dia a dia que acabam tomando tempo e recursos que poderiam ser investidos em atividades de caráter estratégico.
As ferramentas permitem, por exemplo, automatizar processos como o gerenciamento da folha de pagamento e a mensuração de resultados, aperfeiçoam fluxos e procedimentos de rotina, além de trazer mais praticidade e segurança para a gestão.
Em muitos casos, uma mesma solução centraliza atividades como cálculos de impostos e armazenamento de informações de maneira inteligente, interligando o financeiro aos demais setores da empresa.
Alguns softwares disponíveis no mercado podem também ser customizados de acordo com o perfil, demandas e fluxos da organização, oferecendo um conjunto de serviços atrelados, entre eles assessoria contábil e administração financeira.
Terceirizar a gestão financeira também é uma ótima são uma ótima opção. BPO (Business Process Outsourcing) financeiro entrega para a sua empresa não apenas o apoio tecnológico, como softwares parametrizados para uma eficaz gestão financeira. Além disso, você tem fácil acesso aos especialistas que podem contribuir para uma eficiente gestão do seu negócio.
6. Projeção de cenários futuros
Por fim, uma última dica: não deixe de olhar para o horizonte de possibilidades pós-crise. É imprescindível pensar além das restrições da conjuntura atual, sem fechar os olhos para as oportunidades. Lembre-se de que a crise vai passar.
A projeção de cenários aumenta as chances de estar preparado para construir o futuro diante de novas circunstâncias. O que sua organização precisa para conquistar um crescimento saudável? Investir na organização do setor financeiro? Na automação de processos?
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