Quando o assunto é inovação e melhoria dos processos internos, podemos até pensar que a aquisição de novas ferramentas tecnológicas pode melhorar a condução das atividades. Entretanto, nem sempre os problemas estão relacionados aos sistemas, mas como os processos são realizados e como os colaboradores e candidatos se comportam quando estão inseridos nesse meio.
Por esse motivo, a utilização de métodos de Design Thinking, junto ao setor de RH, tem foco exclusivo nas experiências humanas e na busca contínua por essa melhoria. Isso contribui para uma cultura organizacional mais saudável e oferece maior competitividade maior no mercado.
Quer saber como? Então, leia o post até o final e saiba tudo sobre o assunto.
Design Thinking no RH: o que é?
Antes de entendermos de fato a integração do Design Thinking ao RH, precisamos buscar o seu conceito de forma isolada. Sendo assim, podemos definir que o Design Thinking nada mais é do que uma metodologia criativa, que dispõe do “modo de pensar do design” para buscar soluções plausíveis, e, além disso, estimular a inovação em todas as áreas de um negócio.
Dessa forma, o seu foco está totalmente direcionado nas experiências humanas, que como sabemos, é o ponto inicial para termos sucesso no desenvolvimento da empresa e em soluções estratégicas.
Em outras palavras, podemos dizer que essa metodologia faz com que as empresas adotem pontos de vistas no campo do design para criar serviços, produtos, estratégias, processos e dentre outras questões relacionadas com o apoio da tecnologia para melhorar a experiência humana. Isso vale tanto para o sentido estético, quanto para o quesito funcional.
Após entendermos o seu conceito, agora podemos perceber claramente o propósito da integração do Design Thinking ao RH: atender às necessidades de todos os colaboradores, gestores e candidatos envolvidos no âmbito empresarial do negócio.
Qual vantagem a empresa tem ao utilizar o Design Thinking no RH?
Em suma, como podemos perceber acima, essa metodologia aplicada no RH de um negócio propõe a solução de diversos problemas e processos inovadores na condução das atividades de Recursos Humanos.
Sendo assim, o Design Thinking aplicado ao RH proporcionará a compreensão do departamento de todos os passos relacionados a jornada de trabalho de colaboradores, candidatos, gestores, entre outros; na busca constante de oferecer recursos para melhorar a experiência de todos os envolvidos.
Para que possamos entender um pouco mais sobre a etapa desta metodologia, é necessário perceber que ela envolve várias etapas de imersão na vida das pessoas, a fim de prototipação, geração de ideias, experimentação, dentre outros.
Aplicando o Design Thinking no RH
Para que tenhamos sucesso na integração do Design Thinking ao RH, precisamos passar por cinco etapas importantes, todas elas inspiradas no framework (estrutura) básico do método. Sendo assim, confira o passo a passo abaixo:
1. Empatizar
Antes de tudo, um dos primeiros passos para qualquer processo de Design Thinking é realizar a compreensão geral do comportamento das pessoas envolvidas, atuando com empatia para buscar entender suas principais dores, desejos, necessidades e objeções.
No setor de RH, esse processo pode ser de suma importância para criar processos seletivos mais eficientes, ou até mesmo uma pesquisa interna para entender as principais motivações dos colaboradores e contribuir com a melhoria do clima organizacional.
2. Definir
Após entender as principais necessidades e objeções dos pesquisados, o próximo passo é justamente a busca pela definição do problema a ser resolvido com o Design Thinking ao RH.
Para exemplificarmos melhor esse processo, você pode descobrir que os candidatos em fase de processo seletivo querem interações mais rápidas e otimizadas, desde a primeira entrevista até a dinâmica em grupo. Ou até mesmo descobrir que os colaboradores precisam de campanhas internas, pois se sentem desmotivados pela falta de ações de reconhecimento no negócio.
3. Idear
A etapa da ideação consiste em um processo em que a geração de ideias deve ser estimulada para resolver a demanda analisada, buscando a sua devida solução.
Nesse momento, pode ser necessário utilizar o bom e velho brainstorming, no simples objetivo de fomentar ideias inovadoras e a partir disso, criar uma lista com as ideias mais consideráveis e interessantes para resolver tal situação.
Seguindo a ideia do exemplo anterior, você pode concluir a pesquisa dos candidatos com a perspectiva de que a melhor forma para otimizar os processos de recrutamento e seleção é a digitalização de atividades, fazendo com que os candidatos possam executá-las de suas casas. Raciocínio lógico, gamificação, entrevistas e provas online podem ser de grande valor para a conclusão dessa pesquisa.
4. Prototipar
Fazer a prototipação no Design Thinking é o mesmo que materializar a sua solução, pondo as principais ideias em prática e fazendo com que os envolvidos possam interagir com elas.
Se tratando do RH, por exemplo, é possível realizar a criação de um escopo para conduzir um programa de reconhecimento, planejar um novo modelo para avaliação de desempenhos ou até mesmo na criação de uma nova ideia para fazer processos seletivos.
Nesse ponto, a equipe avalia se a estratégia é a mais eficiente e decidem se seguem para a etapa final da metodologia.
5. Testar
Considerada a última parte da metodologia do Design Thinking, a parte de testagem é justamente o processo em que tudo será averiguado na prática, junto ao setor de RH.
Nessa etapa, pode ser interessante você executar uma versão mais simples da solução proposta e realizar a coleta de feedbacks de pessoas em contato com o método, com o objetivo de buscar um aprimoramento cada vez mais contínuo.
Nesse caso, você pode realizar um teste em relação a um novo programa para recrutamento e seleção ou até mesmo no incentivo com uma equipe de colaboradores pré-definidos, por exemplo. Ou até mesmo na realização de testes diferentes para decidir qual formato de conteúdo é mais interessante para realizar o recrutamento e seleção de candidatos.
Conclusão
Conforme vimos, a integração do Design Thinking ao setor de RH da sua empresa é de extrema importância, pois se o objetivo da organização é gerar competitividade no mercado, precisamos qualificar os processos internos e melhorar a cultura empresarial.